Com o passar dos anos, diferentes conceitos entraram em transformação. Entre eles estão, moda, música e a cultura de sua forma geral. Intervenções sociais contribuíram para essas mudanças. O gatilho para a mudança cultural baseada na definição de “Consumo e Consumidor” foi a revolução industrial.
A possibilidade de adquirir produtos com cada vez mais tecnologia, aliada a indústria cinematográfica hollywoodiana, que implantou conceitos na população manipulando o que fazer, vestir e falar, fazem parte do que hoje chamamos de consumo “pós-moderno”.
Adjetivos negativos, antigamente, definiam esse consumo, como “destruir, esgotar, extinguir”. Já, atualmente, “consumir” significa “possuir, ostentar”. Ou seja, até mesmo o significado do termo foi transformado estrategicamente para mudar seu conceito em sociedade.
Todo esse consumo, sem dúvida, segrega cada vez mais os indivíduos, que hoje se preocupam mais com o “ter” do que com o “ser”, sem mencionar a desigualdade social que transforma a mente e coração dessas pessoas, que se não tem dinheiro, são cada vez mais marginalizadas ou propensas a essa marginalização.
“Se, para uns, o homem é um ser da adaptação ao mundo (tomando-se o mundo não apenas em sentido natural, mas estrutural, histórico-cultural), sua ação educativa, seus métodos, seus objetivos, adequar-se-ão a essa concepção. Se, para outros, o homem é um ser de transformação do mundo, seu que fazer educativo segue um outro caminho. Se o encaramos como uma "coisa", nossa ação educativa se processa em termos mecanicistas, do que resulta uma cada vez maior domesticação do homem. Se o encaramos como pessoa, nosso que fazer será cada vez mais libertador”, Paulo Freire.